Varejo virtual reforça estoque de Natal

13/10/2006

Com a proximidade do final de ano, as lojas virtuais se preparam em ritmo acelerado para a data mais importante do varejo. A expectativa de vendas para o Natal é um aumento de 65% a 70% esse ano, segundo informações da e-bit, empresa de pesquisa e marketing on-line. A projeção é de um faturamento de R$ 755 milhões só no Natal. Neste ano, empresas do varejo físico, como Pernambucanas e Marabraz, passaram a vender pela Internet, e o Magazine Luiza, que já atuava na rede, reforçou suas vendas na Grande São Paulo, onde não tem loja física. Amanhã, o Magazine Luiza faz uma prévia do Dia da Criança, com a venda do “tênis-patins” no site.
O Submarino reforçou seu estoque para o final do ano e aposta no aumento de vendas de produtos como TVs de LCD e de plasma, notebooks e celulares. O site de compras Mercado Livre, espera que as vendas para o Natal cresçam em relação ao ano passado. Em 2005, o site movimentou US$ 608 milhões. O Magazine Luiza não estabeleceu em quanto aumentará o estoque para a data, mas para o Dia da Criança, prévia do Natal, espera faturar 35% a mais sobre outubro de 2005. A empresa está ampliando o mix de produtos vendidos pela Internet neste ano, já conta com mais de 5.500 itens e reforçou as vendas na Grande São Paulo, onde não tem loja física, mas entrega mercadorias a partir do centro de distribuição em Sorocaba.
“Esperamos que as vendas tenham um crescimento expressivo, mas não sei apontar o quanto vai crescer”, afirma Stelleo Tolda, diretor presidente do Mercado Livre. Tolda afirma que esse ano o produto que mais teve aumento nas vendas foi o videogame. Segundo ele, o produto deve ter grande procura tanto no Dia da Criança quanto no Natal. “Tivemos um crescimento de 90% nas vendas de videogames e 84% na venda de jogos”, diz. Os produtos de informática e os eletroeletrônicos também devem ser os mais comercializados nesse final de ano. “Todo ano tem um produto que está mais em alta, esse ano é o MP3 e os telefones celulares, mas as categorias de eletroeletrônicos e informática são tradicionalmente as mais vendidas”, afirma Tolda.
Expansão
Os títulos de livros e DVDs que serão lançados até o final do ano também devem ser os mais comercializados. “Nossos investimentos têm a finalidade de conquistar novos clientes, principalmente os que vão aproveitar o Natal para comprar pela primeira vez na Internet, além da contínua busca na melhoria de nossa oferta de produtos e serviços”, afirma o diretor comercial e de marketing do Submarino, André Shinohara.
Segundo Felipe Pavoni, gerente de produtos e informação de mercado, da e-bit, o faturamento do comércio eletrônico no Natal deve alcançar R$ 755 milhões. Ano passado, o setor teve um aumento de 61% de vendas em relação a 2004.(segue)

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