RS economiza R$ 32 mi com pregão eletrônico


03/06/2005

No momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina decreto que torna obrigatório a partir do dia 1º de julho o uso de pregão, especialmente o eletrônico, nas compras da administração federal, o Rio Grande do Sul comemora a economia de mais de R$ 32 milhões com contratação de serviços e compras efetuadas por meio de sistema similar. “A economia gerada no período considera a diferença entre o valor estimado para compra e o valor resultante do pregão”, explica o secretário da Administração e dos Recursos Humanos, Jorge Gobbi.

O pregão eletrônico foi criado há dois anos e contribui significativamente para um dos pontos principais de gestão Germano Rigotto, que é a redução de custos. “Em função da situação financeira do Estado temos que gastar bem, porque o dinheiro é do contribuinte”, disse. O sistema também conferiu mais transparência e agilidade aos processos de aquisição: o tempo levado para fechar o negócio entre o estado e a empresa diminuiu em até 40%.

Outra vantagem diz respeito à divulgação da concorrência. Por meio da Internet, o pregão recebe propostas e lances de fornecedores de outros estados e países, e a população tem acesso às informações da disputa. O sistema recebeu um investimento inicial de R$ 1,6 milhão, financiado pelo banco estadual Banrisul.

O funcionamento é como de um leilão ao contrário: inicia-se com a fixação da menor proposta encaminhada pelos concorrentes. A partir desse momento, os licitantes passam a disparar lances que reduzem o preço até se chegar ao vencedor. O RS também conta com o pregão presencial, no qual as empresas participam fisicamente da disputa pelo fornecimento.

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