Internet beneficia Serviço Postal americano

02/08/2006

A partir do momento em que as pessoas começaram a mandar emails e cartões virtuais ao invés de cartas e postais, e também pagarem suas contas online e fazerem o imposto de renda eletronicamente, os Correios começaram a parecer uma lembrança antiga e cansada da maneira velha de fazer as coisas.

Entretanto, a Internet está injetando nova vida – e mais dinheiro – no Serviço Postal. E isso está acontecendo por conta das encomendas – milhões delas enviadas todos os dias, numa jornada que começa com alguns cliques do mouse e termina um, dois ou cinco dias depois na porta do cliente.

Em 2005, a receita dos serviços postais de primeira classe, como cartões e cartas, que ainda representou mais da metade das vendas dos Correios de US$6,6 bilhões, caíram cerca de 1% com relação à 2004. Porém, a receita das encomendas ajudou a recuperar muito dessa queda, subindo 2,8% para US$8,6 bilhões no ano passado, ao enviar cerca de 3 bilhões de pacotes.

É impossível dizer quantas destas encomendas foram feitas online, mas funcionários dos Correios dão ao e-commerce muito do crédito.

“Seis anos atrás, as pessoas apontavam a Internet como a ruína do Serviço Postal, e na verdade, o que descobrimos foi que a Internet acabou se tornando o canal que impulsiona negócios para nós”, disse James Cochrane, diretor de serviços de encomendas nos Correios.

Existem outros beneficiados pelas compras online: FedEx, DHL e UPS (United Parcel Service) também receberam um empurrãozinho. “O e-commerce definitivamente beneficiou todas as empresas no ramo de envio de encomendas”, disse Robert Dahl, diretor de projetos da Air Cargo Management Group, uma firma de consultoria de aviação em Seattle.

Porém, ninguém precisava mais de novos negócios do que os Correios, que agora trabalha em parceria com alguns gigantes da web, como a Amazon.com e o eBay.

Katie Hafner – The New York Times

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