Google quer conectar mundos offline e online

27/08/2007

O diretor-geral do Google para Brasil, Alexandre Hohagen, revelou que a empresa aposta em duas tendências para o fututo de seus negócios. A primeira se dá na replicação do modelo de captação de receita do mundo online – conhecido como Google Adwords – no mundo offline. A idéia é procurar por parcerias com jornais e revistas, por exemplo, e oferecer aos clientes anúncios em meios físicos além de espaço na web, revelou o executivo durante a palestra Inovação e Criatividade para Perenidade das Organizações, promovida pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), nesta terça-feira (28/08).

A segunda aposta do Google está na conexão da web com a televisão. Prova na crença desta tendência foi a compra do YouTube, concluída em novembro de 2006. O acordo girou em torno de US$ 1,65 bilhão em ações, incluindo cerca de US$ 15 milhões em fundos.

Uma das principais orientações passadas pelo executivo é que as empresas se atentem aos impactos da Web 2.0 nos negócios e, neste novo cenário, invistam na comunicação visual com interação com o usuário, de forma simples e limpa. O mercado consumidor que justifique tais investimentos existe. O Google trabalha com a estimativa de 1 bilhão de pessoas conectadas à web no mundo e 35 milhões no Brasil.

De acordo com Hohagen, a palavra colaboração, que vem sendo utilizada com bastante freqüência, não pode ser ignorada. As pessoas querem interagir em comunidades através da internet. Como uma empresa pode proporcionar tal relacionamento? O diretor explica citando o exemplo da empresa onde trabalha: os códigos do Google são abertos e isto faz com que qualquer um possa colaborar com o nosso crescimento e com a oferta de novos produtos. E esta colaboração acontece muito, afirma Hohagen citando a contratação de um brasileiro que propôs uma solução por meio da colaboração via web.

Com relação ao tempo de amadurecimento de um produto na nova era da internet, Hohagen alerta para o fato de o processo criativo ser muito rápido. Nosso modelo de negócio é baseado em lançar o produto e sem investimentos em propaganda sentir se ele será bem aceito com rapidez. Se não, retiramos o serviço.

Joana Horta

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