Web 3.0 ensinará computador a pensar

29/06/2007

Os serviços de busca serão um dos maiores favorecidos pela terceira geração da internet e suas inúmeras possibilidades. Embora ainda em fase de pesquisa e experimentações, espera-se, da denominada web 3.0, um melhor atendimento aos anseios dos usuários conforme suas preferências. A opinião é de Eduardo Favaretto, criador do site iBuscas, gestor de aplicações e recursos online via web, e especialista em tecnologia da informação e internet, para quem a web 3.0 prevê a criação de um outro nível de busca da informação, oferecendo resultados customizados de acordo com a necessidade real do usuário.

De acordo com Favaretto, a concretização da web 3.0 será resultado da junção da experiência e conhecimentos adquiridos com a tecnologia semântica (significativa) que, embora pareça novidade, é discutida há anos por Tim Berners-Lee, britânico responsável pela criação da world wide web. “De maneira dedutiva, a web 3.0 irá atribuir significados claros e mais específicos aos conteúdos das páginas, interpretando e contextualizando dados. É a tentativa de inverter a solução de como melhorar o acesso a grandes volumes de informações: a máquina fará o papel do homem e não o homem o da máquina.”

Eduardo explica que, se hoje o usuário usa as opções de busca avançada para refinar o resultado de uma busca, os melhores resultados são obtidos graças a seu esforço humano de discernir o uso das palavras-chaves corretas e de vasculhar o resultado final apresentado. “A próxima geração de buscadores pensará por você, pois, os dados e as informações já estarão construídos e amparados por categorias, numa linguagem que faça sentido para a máquina – o princípio será: incluir informação sobre a informação”, afirma o especialista.

Além da inteligência artificial, os melhores serviços de busca também contarão com o auxílio direto de humanos, via bate-papo online, em tempo real, como já é feito pelos buscadores. “Pessoalmente acredito muito nesse foco para os próximos passos dos futuros mecanismos de buscas. Em vez apenas de algoritmos, ocorrerá a inclusão de conhecimento humano ajudando a máquina a pensar, com a sugestão de bons e relevantes links”, prevê Favaretto.

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