Longa distância perde 3% do tráfego para VoIP

Segundo o estudo “New Applications in the VoIP World in Brazil”, da IDC local, até o momento, o mercado de telefonia tradicional pública no País ainda não sofreu influências significativas da voz sobre IP (Internet Protocol). A previsão do instituto de pesquisa é de que esta tecnologia só começará a ter representatividade maior em 2003, concentrada no atendimento ao mercado corporativo e deve desviar cerca de 3% do tráfego total de longa distância. O segmento privado corporativo poderá diminuir os gastos com comunicação em até 40%. Porém, há outros fatores que pesarão na balança, como flexibilidade tecnológica, mobilidade, confiabilidade e, como já citado, qualidade. Dessa última, dependerá o sucesso da tecnologia de voz sobre IP em nosso mercado. A tecnologia deverá ser igual ao serviço de voz oferecido pela RPT (Rede Pública de Telefonia). Para isso, é extremamente importante que sejam considerados os aspectos relacionados à banda das LANs e WANs (redes locais e de longa distância) pelas quais irão trafegar a telefonia IP. Na atual fase, as operadoras brasileiras estão definindo os produtos que serão lançados no próximo ano, sendo o momento extremamente importante para os fabricantes apresentarem às operadoras todos os benefícios desta tecnologia associados a casos nacionais de sucesso. É previsível que aspectos de falta de regulamentação e padronização acabem atrasando ainda mais o processo de adoção tecnológica, porém a IDC acredita que a pressão dos usuários, fabricantes e também das operadoras poderá resultar em um grande avanço a partir do segundo semestre do próximo ano. No caso das soluções de voz sobre IP, o ideal é que os papéis fiquem bem definidos. O cliente será o consumidor, a operadora de telecomunicações será a prestadora do serviço (que vai garantir a qualidade) e os fabricantes serão os responsáveis pela manutenção dos equipamentos e da rede. (segue)

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