Jajah inova ligações via internet
04/05/2006
O serviço Jajah traz grandes novidades nas ligações telefônicas via internet (VoIP). É o primeiro que funciona totalmente online: não exige a instalação de um programa no PC, podendo ser acessado de um computador que não seja o seu. Além disso, ele dispensa uma conexão de banda larga e você usa o telefone comum para falar. Funciona assim. Primeiro, você entra no site www.jajah.com, digita o número de telefone onde você está e o da pessoa com quem deseja falar – é preciso incluir o código de área (como o 11 para São Paulo, o 21 para Rio de Janeiro, etc.) Aí, clica em Call. Alguns segundos depois, o seu telefone toca. É o Jajah – uma voz em português pede que você aguarde alguns instantes. Aí, o telefone do seu amigo também toca. Quando ele atende, a ligação é completada e pronto: vocês estão conversando via internet.
“Nós percebemos que instalar software e ligar um headset (fones de ouvido com microfone) ao computador não eram coisas atraentes para o usuário comum”, diz Roman Scharf, co-inventor do Jajah. “Só 3% dos internautas usam VoIP, mas 95% usam o Google. Nos queríamos tornar o VoIP tão simples quanto o Google.”
O Jajah pode ser testado de graça por cinco minutos. Depois disso, você precisa se cadastrar no site, mas pode continuar usando o serviço sem pagamento prévio – ao contrário de outros serviços de VoIP, o Jajah só cobra pelas chamadas depois que elas são feitas. Você vê, nas configurações da sua conta, quanto está devendo. Depois que certa quantia é atingida, o serviço mostra um aviso solicitando pagamento, que é feito por meio de um cartão de crédito internacional.
Como funciona com telefones comuns e não exige a instalação de nada, o novo serviço chega a parecer mágico, mas sua tecnologia é bem simples. Quando você digita os números de telefone no site, as máquinas do Jajah fazem automaticamente as ligações telefônicas entre você e o seu interlocutor.
As ligações via Jajah não são 100% VoIP, ou seja, não passam apenas pela internet – elas também trafegam pela rede de telefonia convencional (em São Paulo, da Telefônica), o que traz um custo adicional.
Por Bruno Sayeg Garattoni
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