Empresas de comércio eletrônico registram inadimplência zero


16/01/2006

Empresários de Rio Preto apostam no comércio eletrônico como um novo nicho de mercado. Entre as vantagens, segundo os lojistas, a propaganda das lojas e a inadimplência zero. O diretor do provedor Rio Preto Net, Cesar Manzato, há sete anos montou o site www.sacola.com.br, uma espécie de shopping virtual que hospeda nove lojas de vários setores: brinquedos, caça e pesca, informática e outros. “Investimos no comércio virtual porque visualizamos um bom negócio.”

Há um ano, a dona da loja de informática Micro Rio, de Rio Preto, Michele Xavier Silva, expandiu e entrou para o mundo virtual. Ela comercializa itens e peças de computador — cerca de 20 mil por mês. “Existe um grande público para o setor”, afirma Michele. Segundo a empresária, nunca houve um caso de inadimplência no negócio. As mercadorias só são despachadas depois de a compra ser liberada.

As vendas são feitas por cartão de crédito ou boleto bancário, sempre à vista. A entrega dos produtos é feita pelos Correios ou mototáxi.

Compra fica cômoda – Há quatro anos a professora de informática de Rio Preto Edna Mazucato faz compras pela internet. “Não tive problemas para receber os produtos e nem com o pagamento que fiz”, afirma.

A professora já comprou peças de informática e materiais escolares. Segundo ela, a maior vantagem é a comodidade de fazer compras na própria casa e fazer pesquisas rápidas de preço. “Não é preciso preocupar com o estacionamento para o carro, por exemplo.”

Mas ela orienta que é preciso checar a idoneidade das lojas e ter cuidado.

Propaganda é essencial – O investimento para o comerciante que deseja abrir uma loja virtual é de cerca de R$ 1.500. A manutenção é de R$ 250 mensais. A proprietária da produtora de internet rio-pretense Sailor Web, Priscila Silva, diz que uma das vantagens é não ter custos com encargos sociais, já que os funcionários das lojas físicas podem ser aproveitados no negócio. Entretanto, ela orienta que a loja precisa de divulgação, como propagandas em sites de busca e preços promocionais. “A falta disso leva a loja para o cemitério virtual”, afirma Priscila.

Liza Mirella

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