Empresária troca ponto de venda na rua por loja virtual

02/06/2010

Há 11 anos Deborah Klopffleisch, buscando ter mais tempo para cuidar do filho pequeno, deixou seu emprego para abrir um negócio próprio. A pequena empresa começou com a produção de lingeries, vendidas de porta em porta. Com o tempo surgiu a necessidade de registrar o empreendimento para poder comprar e vender melhor, nasceu, então, a Camomilah.

A empreendedora conta que com a venda de produção própria começou a identificar as necessidades das suas clientes, que reclamavam não encontrar peças bonitas para tamanhos maiores. Atenta a essa demanda e ao fato de perder muitas vendas por suas clientes se sentirem extremamente incomodadas ao verem suas lingeries, de tamanhos grandes, ao lado de outras, de tamanhos menores, resolveu apostar as fichas em mudança em seu negócio e investir em um nicho de mercado bastante restrito: "Nossa produção passou a ser específica para mulheres gordinhas", afirma a empresária.

Assim como a maioria dos pequenos empreendedores, Deborah enfrentou inúmeras dificuldades para gerir seu negócio. A falta de preparo, de capital inicial e de conhecimento de mercado foram as principais barreiras pelas quais teve que passar. "Não tenho formação para administração, e isto me causou vários problemas, perdi muito por não saber negociar e administrar. Começar do zero é muito complicado", relembra.

Inicialmente, criou uma loja de varejo e atacado neste segmento, mas, mesmo com seu negócio já estabilizado no mercado, os problemas de rotina de pequena empresária continuavam: "A falta de mão de obra especializada na costura foi sempre um grande empecilho. Além disso, as pessoas procuravam por peças sob medida, o que dava muito trabalho e pouco retorno financeiro", comenta Deborah.

Pensando em expandir a Camomilah para aumentar suas vendas, Deborah investiu em uma loja virtual. O começo não foi fácil, mas, surpreendentemente, o espaço virtual passou a representar porcentagem considerável de suas vendas. Trilhando o caminho oposto ao escolhido pela maioria dos pequenos empresários, a empreendedora fechou seu ponto de venda e migrou para uma loja virtual, considerada por ela mais ágil e simples de administrar. "Com essa iniciativa, além de reduzir gastos, também pude trabalhar com mais liberdade", revela.

Mais uma vez, teve que enfrentar alguns obstáculos para que sua marca continuasse a crescer. "Há 9 anos a venda on line estava no início e era difícil saber quais os meios de divulgação mais efetivos, como alcançar os clientes potenciais", relembra. Apesar dessa dificuldade, Deborah optou por não contratar um profissional qualificado para estruturar um planejamento de marketing para sua empresa. "As estruturas são sempre feitas para grandes empresas e não para uma bem pequenininha como a Camomilah, ficava inviável trabalhar nas proporções apresentadas", lamenta a empresária.

A estratégia adotada por ela foi divulgar sua marca em sites de busca e links patrocinados. "Só com esta divulgação é que o comercio on line anda. Não há outra forma de mostrar que estamos aqui", explica a comerciante. As expectativas dessa empreendedora do e-Commerce para o resto desse ano são as melhores possíveis. Apesar de um de seus objetivos ser investir no crescimento do seu negócio, sua maior dificuldade ainda é encontrar mão de obra qualificada. Mas, para ela, está claro que a fórmula de sucesso se encontra no mundo virtual. "Nesse formato que estamos, a Camomilah é hoje uma marca conhecida, que tem um foco de atuação bem definido e desenvolve produtos exclusivos", finaliza.

 

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