DMA cede às leis anti-spam


As empresas de envio em massa de emails estão clamando por uma legislação para cortar o spam, até os anunciantes já admitem que restrições são necessárias.

A DMA, que antes se opunha a qualquer legislação federal anti-spam, diz que agora passará a fazer lobby para a criação de leis federais e estaduais para controlar a expansão do envio de emails aos milhões.

A enxurrada diária de spam incomoda consumidores e provedores de internet, que nada podem fazer para evitar que os emails continuem sendo enviados com esquemas desonestos.

Jerry Cerasale, o vice-presidente da DMA para assuntos governamentais, afirmou que o volume enorme vai asfixiar a midia, tornando-a inútil. As regras propostas pela entidade proibiriam o envio de mensagens não-solicitadas com identificadores enganosos, como a linha de assunto mentirosa e endereços de resposta inexistentes.

Cerasale ainda diz que os profissionais de marketing terão que citar o endereço físico da empresa e informações para contato para fácil identificaçŠão e acesso do destinatário da mensagem. Além disso, uma opção de remoção destacada deve estar presente para que o cliente prospectivo possa se descadastrar.

A DMA apóia o email marketing não-solicitado, desde que ele vise um grupo demográfico ou de interesse — pessoas dos 25 aos 35 anos ou donas-de-casa, por exemplo — e não seja enviado indiscriminadamente a qualquer endereço de email que possa ser encontrado.

A Coalizaão contra o Email Não-Solicitado (CAUCE) destacou que “embora o plano pode tirar de circulação os esquemas mais desonestos, o volume de email não-solicitado enviado por empresas legítimas. A CAUCE insiste que o email marketing só deve ser utilizado com quem abertamente o solicitou ou com os já clientes das empresas.

Tom Cowles, proprietário da Empire Towers, uma das maiores empresas de envio de email em massa do mundo, apoiou a proposta da DMA porque acredita que ela dará maior legitimidade ao seu negócio. Ele ainda afirma que os spammers precisam se esconder atrás de identificadores falsos porque os ativistas anti-spam reclamam contra os provedores que facilitam o envio.

Quando os provedores descobrem um esquema de spam, o site infrator é retirado do ar – e com ele desaparece também a possibilidade de remoção do destinatário de outras listas de spam. Cowles afirma que as diretrizes devemrestringir o conteúdo das mensagens e ao mesmo tempo forçar os provedores a apenas aceitar sites de empresas que sigam as regras.

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