Cibercrime: síndrome do pânico chega ao mundo virtual


12/04/2006

Uma pesquisa da IBM com cerca de 700 usuários de internet – em casa ou no trabalho – indica que todos eles acreditam estar mais vulneráveis à ciberdelinqüência do que a delitos físicos. Por ciberdelinqüência a Big Blue entende qualquer ataque por meio de dispositivos em rede, como computadores, caixas eletrônicos, celulares e palmtops, entre outros.

Toda essa apreensão relacionada aos crimes eletrônicos acaba por alterar o comportamento dos consumidores, de acordo com a IBM. O estudo apontou que 53% dos norte-americanos consideram-se os principais responsáveis por garantir sua proteção contra cibercrimes. Como? Depositando cada vez menos confiança nas lojas virtuais, internet banking, companhias de segurança e até nas autoridades.

A pesquisa revela que 70% dos entrevistados só compram online em lojas que tragam um selo indicando tratar-se de um site seguro. Outros 64% não realizam transações online em computadores compartilhados e 50% afirmam não utilizar redes sem fio compartilhadas, como em um aeroporto ou café.

David Mackey, líder de serviços inteligentes de segurança da IBM, diz que os resultados da pesquisa não surpreendem. “Cada vez mais pessoas tomam conhecimento do problema. A solução não é parar de usar os meios eletrônicos, mas ser mais cauteloso ao fazê-lo”, sugere. “Eu incentivo as pessoas a comprarem online. Mas como no mundo real, devem comprar em lugares nos quais confiam”, diz o especialista. “Também é interessante que os usuários consultem constantemente seus extratos bancários e faturas dos cartões de crédito”, aconselha Mackey.

Ele diz que uma das saídas para tentar amenizar o problema dos crimes virtuais, é levar as questões ao conhecimento do público. “Temos que tentar educar os usuários. A mídia tem exercido um papel muito importante ao divulgar incidentes envolvendo crimes de cartão de crédito e roubo de dados.”

A outra solução envolve diretamente as empresas provedoras de serviços online. A IBM vem trabalhando bastante próximo das companhias de e-business interessadas em garantir a segurança do acesso e informações de seus usuários. (segue)

Por Fernanda K. Angelo

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