Cresce o número de sites para encontrar desaparecidos

07/01/2003

A Internet está mostrando ser um aliado de peso na luta para diminuir o número de pessoas desaparecidas no Brasil e no mundo. Com todo seu potencial de disseminação de informações, a rede já conta no Brasil com pelo menos três serviços de localização de desaparecidos, um do próprio governo federal e outros dois de organizações independentes.

Um deles é o site Missing Kids, criado a partir de uma aliança entre a Computer Associates do Brasil (CA) e órgãos públicos do Governo do Estado de São Paulo e do Governo do Distrito Federal. A página atua de forma integrada com outros sites Missing Kids instalados em mais dez países e que recebe diariamente 2 milhões de visitas de todo o mundo.

Segundo as instituições, uma das principais características do site é a integração das informações dos seus 11 países membros, que alimentam uma única base de dados. Isso significa que uma criança desaparecida no Brasil poderá ser reconhecida e localizada em outros países onde exista o site.

Além da consulta das fichas das crianças desaparecidas, o site Missing Kids oferece um recurso para a confecção de cartazes das fotografias das crianças, que podem ser afixados em locais públicos. O endereço possui um recurso de progressão de idade, que possibilita recriar o rosto de uma criança desaparecida há muitos anos indicando como ela estaria hoje, podendo ser reconhecida mais facilmente. Este procedimento é feito nos Estados Unidos, pela entidade National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), que desenvolveu o software em parceria com a CA.

Para a divulgação de casos de jovens perdidos no site, os pais ou responsáveis devem procurar o SOS Criança, em Brasília, ou o Setor de Desaparecimentos da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADS), em São Paulo, pessoalmente, levando seus documentos pessoais e da criança, uma foto da pessoa desaparecida, de preferência recente, e cópia da ocorrência policial de desaparecimento.

Ao fazer o cadastro, o responsável também deverá autorizar a divulgação da foto na Internet e em outros meios de comunicação. O critério para ter o caso divulgado é que a família mantenha contato com a entidade estadual pelo menos uma vez por mês enquanto durarem as buscas. As organizações calculam que são registrados cerca de seis novos casos mensalmente, em Brasília, enquanto que em São Paulo o número salta para 140.

A Equipe Desaparecidos BR também entrou para o time, com o site www.desaparecidosbr.com. O endereço conta com um sistema rotativo das imagens das pessoas desaparecidas cadastradas, ou seja, a cada atualização da página, a mesma será modificada. Os internautas podem conferir todas as imagens cadastradas na seção de Galeria de Fotos, ou podem utilizar o sistema de busca por pessoas desaparecidas por Estado, Sexo, Idade, Nome e outras informações. (segue)

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