Wi-Fi mais veloz e de longo alcance


31/05/2004

Cobertura, capacidade e custo. Estas são as três variáveis mais importantes na hora de decidir qual versão da tecnologia wireless LAN (WLAN) é a mais adequada para uma rede empresarial. Embora o padrão 802.11b domine atualmente as redes Wi-Fi, com 90% da base instalada, a indústria está investindo em dois padrões mais velozes, o 802.11a e o 802.11g.

Ambas as especificações oferecem quase cinco vezes a taxa de transmissão do 802.11b (54 Mbps contra 11 Mbps), ao mesmo tempo em que prometem sinais mais limpos com menos pacotes descartados, devido à tecnologia de modulação mais avançada, a OFDM (orthogonal frequency division multiplexing, ou multiplexação por divisão de freqüência ortogonal).

Mas as semelhanças param por aí. Os principais benefícios do padrão 802.11g são operar na mesma faixa de freqüência do 802.11b (2,4 GHz) e ter sido projetado de modo a ter retrocompatibilidade. Já as vantagens do 802.11a são operar na faixa relativamente desobstruída de 5 GHz e oferecer muito mais canais do que 802.11b/g.

O desenvolvimento de produtos para múltiplas bandas, que incluem os padrões 802.11a, b e g, se deve à exigência das empresas por flexibilidade e por não desejarem ficar amarradas a um só padrão. Por isso, em um futuro próximo, placas de rede, chips e pontos de acesso serão fornecidos com os dois modos. Mas isso não significa que não será preciso fazer a escolha entre eles. Além disso, mesmo que a rede tenha capacidade multimodo, isso não significa que ela possa suportar automaticamente ambos os tipos ao mesmo tempo.

Isso nos leva de volta à pergunta original: Qual é melhor, o 802.11b/g ou o 802.11a? Os argumentos a favor da especificação “g” são a compatibilidade com a “b”, a cobertura mais ampla e ótima relação custo-benefício. Se o custo for o principal fator de decisão da empresa, então 802.11b/g é a melhor solução. Nos últimos meses, o padrão 802.11b perdeu participação de mercado, sobretudo para o 802.11g. Ou seja, os preços mais baixos que resultam da produção em volume devem estar favorecendo o 802.11g. (segue)

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