Wi-Fi é o próximo \”boom pontocom\”?


23/06/2003

Até agora, as previsões sobre o mercado de pontos de acesso sem fio à web – os hotspots – têm sido animadoras. Mas a Forrester Research não pensa assim, e prevê que a expansão da tecnologia vai esbarrar em limites naturais.

De acordo com o instituto, as esperanças de um mercado bilionário serão “desanimadoras”. Nas palavras do analista Lars Godell, existe toda uma euforia em torno dos hotspots e “até parece que o boom e a queda do mercado pontocom nunca aconteceram”.

A preocupação da Forrester com os hotspots tem uma razão de ser: adianta investir tanto em uma tecnologia (que, sim, é muito bacana) se as pessoas não vão adquirir notebooks ou outros dispositivos móveis em número suficiente para justificar este investimento? O estudo não fala do uso do Wi-Fi em casa e nos escritórios que, pelo contrário, é muito bem visto.

Na Europa, existem hoje mais de 1 000 pontos públicos de acesso à internet, instalados em aeroportos, cafeterias, hotéis e empresas. No entanto, apenas 10% dos europeus têm um laptop. Além disso, cada hotspot tem um alcance de apenas alguns metros e, ao contrário do que acontece com os celulares, a migração de um para outro ponto de acesso tende a ser problemática porque eles podem adotar sistemas de cobrança diferentes, por pertencerem a provedores diferentes. (segue)

Renata Mesquita, do Plantão INFO

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