Web 2.0 oxigena a comunicação e o marketing

28/04/2009

Primeiramente vamos compreender bem: comunicação não é o marketing; é uma de suas ferramentas. Acredito no conceito genérico de que marketing é "fazer você comprar de mim" e a comunicação, portanto, seria um elemento poderoso para se vender um produto, serviço, uma idéia ou mesmo um perfil. Uma vez que rapidamente diferenciamos marketing e comunicação, vamos tentar esclarecer o que é realmente a Web 2.0. Trata-se, na verdade, de uma nova forma de utilização da Internet privilegiando a interatividade e a inteligência coletiva sobre a inteligência individual. Isso acaba gerando um conhecimento coletivo à disposição da humanidade. Os grandes pontos de partida para este processo, sem dúvida foram o orkut e o wikipédia, espaços com amplo conteúdo gerado espontaneamente pelos internautas.

Bom, e agora o que esta tal de "Web 2.0" tem a ver com tudo isso? Fala-se tanto e aposta-se tanto nela como o diferencial do mundo virtual e uma das maiores revoluções da rede mundial de computadores desde a sua popularização, na segunda metade dos anos 90.

Mas independente do ponto de vista, a Web 2.0 pode realmente fazer a diferença: pra melhor ou pra pior. A definição sobre qual caminho será trilhado vai depender, ai sim, da forma como a Web 2.0 será utilizada. Caso seja entendida pelas organizações, empresas e canais convencionais de comunicação como uma poderosa fonte de informação ou mesmo como um fomentador de idéias e soluções para o trabalho de profissionais, conselhos gestores e administrativos, acredito que esta nova etapa de utilização da Internet pode ser entendida como revolucionária.

No entanto, caso a enxurrada de dados, dicas, sugestões e encaminhamentos forem totalmente tomados ao pé da letra, sem um tratamento profissional e crítico que pressuponha uma espécie de processo de triagem, a coisa pode desandar, ou seja, o potencial da Web 2.0 pode, neste caso, fazer ruir um empreendimento, um negócio ou mesmo a carreira de um profissional liberal, artista ou atleta.

Mas não há dúvidas de que a Web 2.0 deu nova vida para a comunicação e o marketing das empresas e organizações. Na comunicação, possibilitou a geração de conteúdo espontâneo por parte dos até então receptores e a criação de canais independentes de informação (os blogs). Os veículos de comunicação, que antes eram os emissores primários (apenas receptores de feedback), passaram a ser também receptores de novos conteúdos e informações. No caso da imprensa, é claro que todo mundo não virou jornalista, mas é inegável que o conhecimento coletivo está pautando o jornalismo convencional. Basta ver os canais interativos criados para envio de conteúdo em portais, jornais virtuais, revistas, emissoras de tv e de rádio e também em jornais convencionais.

Os blogs, inclusive, foram adotados pelos jornalistas como fonte de informação. Alguns são sucesso absoluto em acessos e participação. Já em 2006, eram criados diariamente mais de 70 mil blogs e estima-se que atualmente aproximadamente metade dos usuários da Internet os acessem sistematicamente.

Para a administração de marketing, a Web 2.0, corretamente utilizada, é realmente revolucionária.  Posts em blogs conceituados já levaram expressivas empresas a alterar campanhas e até mesmo produtos em função de impactos em públicos específicos não previstos em estudos estratégicos iniciais. Alguns executivos estão criando e trabalhando com seus próprios blogs, que funcionam como uma espécie de instrumento de pesquisa, de consulta ou como termômetro de mercado

E são apenas alguns exemplos do potencial da Web 2.0. Na verdade, a cada dia que passa as organizações se adaptam melhor às vantagens da sua utilização. Isso referenda objetivamente esta nova utilização da Internet como elemento oxigenador da comunicação e do marketing. Pode, inclusive, apontar soluções rápidas para problemas aparentemente duradouros. A única dica para as organizações é trabalhar com inteligência, seletividade e checagem de informações. Buscar consultorias de empresas especializadas em novas mídias nunca é demais. E não esquecer: a Web 2.0 pode lhe fomentar com muitas e brilhantes idéias, mas quem conhece do seu trabalho é você e sua equipe.

 
Wilson Bento é diretor da Master Case Digital Business e especialista em Marketing Digital e em Gestão Empresarial

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Web 2.0 oxigena a comunicação e o marketing

27/02/2009

Primeiramente vamos compreender bem: comunicação não é o marketing; é uma de suas ferramentas. Acredito no conceito genérico de que marketing é "fazer você comprar de mim" e a comunicação, portanto, seria um elemento poderoso para se vender um produto, serviço, uma idéia ou mesmo um perfil. Uma vez que rapidamente diferenciamos marketing e comunicação, vamos tentar esclarecer o que é realmente a Web 2.0. Trata-se, na verdade, de uma nova forma de utilização da Internet privilegiando a interatividade e a inteligência coletiva sobre a inteligência individual. Isso acaba gerando um conhecimento coletivo à disposição da humanidade. Os grandes pontos de partida para este processo, sem dúvida foram o orkut e o wikipédia, espaços com amplo conteúdo gerado espontaneamente pelos internautas.

Bom, e agora o que esta tal de "Web 2.0" tem a ver com tudo isso? Fala-se tanto e aposta-se tanto nela como o diferencial do mundo virtual e uma das maiores revoluções da rede mundial de computadores desde a sua popularização, na segunda metade dos anos 90.

Mas independente do ponto de vista, a Web 2.0 pode realmente fazer a diferença: pra melhor ou pra pior. A definição sobre qual caminho será trilhado vai depender, ai sim, da forma como a Web 2.0 será utilizada. Caso seja entendida pelas organizações, empresas e canais convencionais de comunicação como uma poderosa fonte de informação ou mesmo como um fomentador de idéias e soluções para o trabalho de profissionais, conselhos gestores e administrativos, acredito que esta nova etapa de utilização da Internet pode ser entendida como revolucionária.

No entanto, caso a enxurrada de dados, dicas, sugestões e encaminhamentos forem totalmente tomados ao pé da letra, sem um tratamento profissional e crítico que pressuponha uma espécie de processo de triagem, a coisa pode desandar, ou seja, o potencial da Web 2.0 pode, neste caso, fazer ruir um empreendimento, um negócio ou mesmo a carreira de um profissional liberal, artista ou atleta.

Mas não há dúvidas de que a Web 2.0 deu nova vida para a comunicação e o marketing das empresas e organizações. Na comunicação, possibilitou a geração de conteúdo espontâneo por parte dos até então receptores e a criação de canais independentes de informação (os blogs). Os veículos de comunicação, que antes eram os emissores primários (apenas receptores de feedback), passaram a ser também receptores de novos conteúdos e informações. No caso da imprensa, é claro que todo mundo não virou jornalista, mas é inegável que o conhecimento coletivo está pautando o jornalismo convencional. Basta ver os canais interativos criados para envio de conteúdo em portais, jornais virtuais, revistas, emissoras de tv e de rádio e também em jornais convencionais.

Os blogs, inclusive, foram adotados pelos jornalistas como fonte de informação. Alguns são sucesso absoluto em acessos e participação. Já em 2006, eram criados diariamente mais de 70 mil blogs e estima-se que atualmente aproximadamente metade dos usuários da Internet os acessem sistematicamente.

Para a administração de marketing, a Web 2.0, corretamente utilizada, é realmente revolucionária.  Posts em blogs conceituados já levaram expressivas empresas a alterar campanhas e até mesmo produtos em função de impactos em públicos específicos não previstos em estudos estratégicos iniciais. Alguns executivos estão criando e trabalhando com seus próprios blogs, que funcionam como uma espécie de instrumento de pesquisa, de consulta ou como termômetro de mercado

E são apenas alguns exemplos do potencial da Web 2.0. Na verdade, a cada dia que passa as organizações se adaptam melhor às vantagens da sua utilização. Isso referenda objetivamente esta nova utilização da Internet como elemento oxigenador da comunicação e do marketing. Pode, inclusive, apontar soluções rápidas para problemas aparentemente duradouros. A única dica para as organizações é trabalhar com inteligência, seletividade e checagem de informações. Buscar consultorias de empresas especializadas em novas mídias nunca é demais. E não esquecer: a Web 2.0 pode lhe fomentar com muitas e brilhantes idéias, mas quem conhece do seu trabalho é você e sua equipe.

 
Wilson Bento é Diretor da Master Case Digital Business e especialista em Marketing Digital e Gestão Empresarial

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