Uso de mídias sociais também vale no B2B

10/07/2010

Você não aumentará sua rentabilidade com a simples utilização das mídias sociais. Você fará dinheiro com as pessoas que confiarem em você. Este é o negócio.

Por Eduardo Marques

As empresas que têm o foco no consumidor final, as chamadas B2C – Business to Consumer, parecem já ter encontrando o seu caminho na implantação de estratégias bem sucedidas no uso das mídias sociais. Apesar dos percalços comuns, típicos dos desbravadores, exemplos de bons casos emergem todos os dias.

Entretanto, o que vem acontecendo com esse tipo de empresa ainda não é comum no mercado B2B – Business to Business. Todavia, isso não quer dizer que as mídias sociais sejam ferramentas exclusivas para o B2C. Com a experiência adquirida pelos primeiros, o Business to Business parece finalmente se render aos avanços da internet.

Antes, porém, é preciso levar algumas coisas em consideração. Para desenvolver uma boa estratégia é importante definir o objetivo da sua empresa ao se aventurar no mundo das redes. Aqui, conceitos e valores de cada corporação, direcionados pelos times de marketing, devem imperar.

Construir somente um blog, contas de Twitter e Facebook para republicar os comunicados da empresa são ações impessoais e pouco eficientes.

Tenha em mente que essa é uma ótima oportunidade para ser visto como um expert. A confiabilidade conquistada poderá lhe render referências e futuros negócios. Para isso, explore conteúdos de qualidade, informações que podem ser úteis não apenas para sua empresa, mas para um universo de pessoas.

Apesar de o relacionamento ser entre empresas, é importante também manter o calor humano. O grande sucesso de toda campanha desenvolvida em mídia social está na construção da confiança e credibilidade. Se os seus parceiros de negócios confiam na pessoa que está atrás da marca, confiarão em sua empresa.

Por ter um público-alvo limitado a um grupo de empresas é importante ser estreito e focado. Segmentação é a palavra-chave para evitar o desperdício de tempo com informações sem relevância.

Um bom exemplo de segmentação é o do metrô de Nova Iorque, onde cada linha de trem possui uma conta individual no Twitter. Cada uma informa aos seus usuários sobre atrasos e mudanças. Em vez de ler todas as informações sobre a rede de trens, o usuário lê somente o que lhe interessa. Este modelo pode ser muito bem empregado por empresas B2B ao segmentarem informações destinadas a diferentes grupos de distribuidores e/ou revendas.

Por fim, é preciso ter em mente que, embora se esteja lidando com empresas, há pessoas por detrás delas. Sendo assim, fuja das velhas técnicas de empurrar produto a qualquer custo e de utilizar jargões de marketing para campanhas de incentivo. Em um mercado que está cada vez mais humanizado, você não aumentará sua rentabilidade com a simples utilização das mídias sociais. Você fará dinheiro com as pessoas que confiarem em você. Este é o negócio. [Webinsider]

Eduardo Marques é gestor de projetos web da dBrain, agência especializada em marketing de canais.

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