Tecnologia pode ajudar a combater bioterrorismo


02/08/2003

Na semana passada, durante o 12.º Simpósio Physician-Computer Connection, foi debatido como a tecnologia está ajudando a encontrar focos de antraz, varíola e outras pragas biológicas. A conferência foi patrocinada pela Association of Medical Directors of Information Systems. Segundo o especialista em bioterrorismo e controle de doenças e serviços de Saúde de Los Angeles, Raymond D. Aller, o sistema de monitoração usado para epidemias como SARS e Ebola ajuda a evitar uma explosão das doenças.

Para o especialista, o grande problema é que muitas vezes os dados sobre eventuais epidemias ficam armazenados em computadores das clínicas, mas não chegam até o Departamento de Saúde. Segundo ele, é necessário um sistema melhor que agilize a entrega dessas informações.

Alguns médicos comunicam-se com os departamentos de saúde através de e-mail, telefone, pagers e fax. O laboratório eletrônico de informação (ELR) dobrou o número de relatos, o que acaba por auxiliar a população a levar os casos de transmissão de doenças e na compra de remédios.

Segundo o diretor da California Public Health Information Network (PHIN), ainda há muito o que fazer, pois apenas 5% do envio de relatórios de saúde, de médicos a laboratórios, de médicos a pacientes e de médicos a centros de saúde, acontece por meio eletrônico. Os 95% restantes são enviados por telefone ou fax.

Steve Sellery – Health-IT World

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