Sistema ‘home broker’, da Bovespa, se consolida

10/08/2008

Conceito semelhante ao dos sistemas de home banking, que permite às pessoas realizar operações bancárias via internet, o home broker, da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), vem se consolidando entre os investidores.

Criado há menos de dez anos – em abril de 1999 -, o formato, que possibilita às pessoas comprar e vender ações pela rede mundial de computadores, já representa 29,26% (dados de junho) do total de negócios em Bolsa.

Os números mostram rápido crescimento da adesão ao formato. No início de 2007, eram pouco mais de 88 mil pessoas com ofertas em Bolsa pelo sistema e, em junho último, já somavam 231 mil.

Esse sistema eletrônico de negociação ganha espaço a cada dia, segundo especialistas, seja em função da popularização do mercado acionário, seja pelo acesso cada vez maior à conexão via web ou, ainda, pelo surgimento de novas tecnologias.

A rápida expansão tem sua razão de ser. Antes de o home broker existir, o investidor precisava ligar para a corretora em que estava cadastrado para fazer ordens de compra ou venda de ações e esperar para saber se a operação havia sido executada. "Por essa ferramenta, a execução é praticamente automática", afirma o diretor de operações da BovespaBM&F, André de Marco.

A operação é simples de se fazer. Basta ter um computador com acesso à internet e fazer um cadastro em uma corretora homologada pela Bovespa (são 57 que operam com esse formato) para negociar seus papéis eletronicamente. Outra vantagem é que não se exige valor mínimo para operar – mas o investidor precisa levar em conta os custos.

Leone Farias

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