Publicidade personalizada chega à Internet

27/12/2006

Nenhum meio é tão eficaz para a comunicação personalizada como a Internet, que permite às marcas diferenciar os seus potenciais compradores e desenhar campanhas especificamente para cada um deles.

As novas formas de publicidade segmentada serão os principais motores do crescimento desta área, que vai atingir os 32,83 mil milhões de euros em 2009, segundo a agência de meios ZenithOptimedia.

Mas será que os consumidores se apercebem das diferenças entre a publicidade que consomem na televisão e a que lhes chega ao abrir um site? Os especialistas afirmam que sim, cita o «Diário Económico», na medida em que o utilizador deixa de ser bombardeado por anúncios que não lhe interessam e passa a ser seduzido pelas marcas da sua preferência.

O ideal é que «as empresas coloquem publicidade em sites segmentados», assegurou Paulo Kenderzerski, director de marketing da agência de meios digitais WBI Brasil. O especialista acredita que a personalização só traz vantagens, visto que o utilizador «entra num site e já encontra anúncios sobre o que quer fazer», considera. Ou seja, as marcas descobrem quem são os consumidores que irão engrossar a sua lista de clientes.

Para isso, o cibernauta tem de se sentir único e tratado como um cliente especial, tal como acontece se for a uma joalharia ou loja de roupa por medida: tudo é feito a pensar em si.

Em Portugal, a publicidade on-line ainda não chegou a este nível de refinamento. O investimento global não deve ultrapassar os 2% do bolo total (segundo os cálculos da operadora Vodafone), sendo que nem sequer existem números oficiais e fiáveis, como lamenta Manuel Falcão, da agência de meios Nova Expressão e ex-director de programas da RTP2.

«Quando houver mais estudos e mais acesso à «web», as empresas vão perceber que precisam de fazer publicidade criativa na Internet», acredita o responsável, sublinhando que em alguns mercados europeus a publicidade on-line vai ultrapassar os valores dos anúncios na rádio. Manuel Falcão adianta que esta é uma das áreas prioritárias da Nova Expressão para 2007.

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