Publicidade online no Second Life começa a atrair agências

14/12/2006

Não é apenas de entusiastas digitais e usuários que camuflam suas identidades que vive o Second Life, a rede de relacionamentos desenvolvida pela norte-americana Linden Labs que arregimenta quase 2 milhões de “residentes” virtuais.

Antevendo o lançamento oficial do Second Life no Brasil, prometido pela parceria entre o portal iG e a desenvolvedora Kaizen ainda para dezembro, agências de publicidade começam a investir na recriação online da sociedade movidas pelo novo mercado virtual.

A estratégia foi adotada pelas agências paulistanas AgênciaClick e Ginga, que inauguraram filiais virtuais na última semana atrás do crescente mercado de publicidade na rede social, sustentada por um batalhão de 4 mil servidores da Linden Labs.

A Ginga estreou no Second Life conduzindo uma campanha de marketing para a distribuidora Paris Filmes, com exibição de trailers antes na rede social do que em mídias “tradicionais”, como internet e salas de cinema.

Fora futuras promoções feitas exclusivamente na rede, a Ginga antevê fechamentos de contratos com outras agências (reais ou virtuais) para divulgações realizadas exclusivamente dentro do Second Life.

Para trilhar o mesmo caminho, Abel Reis, vice-presidente de tecnologia da Agência Click, afirma que a entrada das agências tem relação com a condução de estudos de presença na rede para “posicionar marcas de maneira mais relevante ao consumidor brasileiro” online.

A movimentação quase simultânea das agências tem explicação: o número de brasileiros dentro do Second Life explodiu no segundo semestre. Em apenas três meses, o Brasil pulou do 12º país mais presente na rede para o 4º, atrás apenas de Estados Unidos, França e Alemanha.

“Estima-se que 5% da população do Second Life venha do Brasil, o que daria cerca de 200 mil brasileiros atualmente na rede”, calcula Reis, para arrematar afirmando que o número é “subestimado”. (segue)

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