Petrobras amplia gerenciamento da web


25/07/2003

Desde que passou a oferecer acesso à Internet a seus funcionários, a Petrobras – empresa dedicada à exploração de petróleo, gás e energia –, preocupa-se em manter um ambiente de trabalho produtivo e livre de qualquer tipo de problema que possa ser causado com acesso a conteúdo considerado indevido pela política eletrônica da empresa. Já em 1997, a empresa controlava manualmente todo o acesso à Internet feito a partir de seus escritórios. ‘Mantínhamos duas pessoas dedicadas integralmente ao monitoramento web’, comenta Flávio Moura, coordenador de infra-estrutura da Petrobras.

Acompanhando a rápida evolução da rede mundial, a Petrobras foi uma das pioneiras na adoção de um filtro automatizado de acesso no Brasil, em 1999, tendo escolhido o Websense Enterprise. O contrato acaba de ser renovado por mais três anos e está sendo ampliado para que o software passe a gerenciar o acesso à Internet de funcionários também nas filiais da Argentina e Bolívia. Com esta ampliação, o total de acessos gerenciados chega a 20 mil. O sistema ajuda a companhias a gerenciar a maior intersecção de seus funcionários e seus ambientes computacionais, por meio das páginas Web, protocolos de rede e aplicações para desktop.

Segundo Moura, uma das principais preocupações da Petrobras ao implantar esta tecnologia era a de reduzir sua responsabilidade quanto à espécie de conteúdo acessado, evitando demissões e exposição negativa, que pudessem prejudicar a imagem da empresa. Na Petrobras – que chegou a ter problemas com acesso a conteúdo não recomendado antes de adotar um filtro – todas as áreas usuárias podem opinar e influir sobre a política de acesso, que estabelece os tipos de categorias de páginas pelas quais os funcionários podem ou não podem navegar. Mas, seguindo uma tendência mundial, os responsáveis pelas áreas de TI e RH são os mais atuantes na definição destas regras.

‘Nossa política atual, basicamente, visa a restringir ou a bloquear o acesso considerado contrário à manutenção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo, o que inclui o conteúdo relacionado à violência, racismo, pedofilia, pornografia, terrorismo e de hackers, entre outros’, explica Flávio Moura. ‘Por outro lado, não há restrição de tempo para navegação em conteúdo considerado não nocivo’.

Com base em registros em um banco de dados de múltiplas categorias de sites – mais de 90, atualmente –, o Websense oferece oito diferentes e flexíveis opções de gerenciamento, como permitir ou bloquear o acesso ou, ainda, estabelecer quotas de tempo para navegação em conteúdo específico, de acordo com a política da empresa, seja para todos os funcionários, por grupos ou mesmo individualmente. (segue)

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