Peribit otimiza uso de banda larga


12/11/2003

Vender velocidade. Este é o negócio das operadoras de telecomunicações e provedores de acesso. O instituto de pesquisa IDC aponta que os serviços de banda larga geraram receita total de US$ 130 milhões em 2002 no país, um crescimento de 112% sobre o ano anterior. Mas pode ser que os fornecedores do acesso rápido encontrem novos obstáculos para convencer seus usuários a aumentar a velocidade de tráfego de dados, além das questões mais conhecidas como baixo orçamento para TI, retorno sobre investimento e variáveis econômicas.

Uma alternativa para o problema é a tecnologia MSR (Molecular Sequence Reduction), capaz de otimizar o uso de banda dentro das corporações. O sistema, patenteado e vendido pela norte-americana Peribit Networks, funciona de maneira bem simples.

Uma vez instalado na rede local da companhia, o produto passa identificar repetições de dados (conteúdo de e-mail, dados sobre a empresa, tabulações) e a partir daí os substitui por algoritmos. Do outro lado da rede, outro sistema cumpre a função de “descomprimir” os dados, reduzindo drasticamente o volume de informações em tráfego.

“O consumo de banda está entre os maiores gastos das empresas hoje. Mas sabemos que a grande maioria das informações trafegadas pelas redes é igual, com quase nenhuma alteração”, comenta Cairo de Pádua Ferreira, gerente da Peribit para a América Latina. Segundo ele, a solução permite que a empresa não só reduza o volume de transmissão, mas também aumente a capacidade de tráfego, sem a necessidade de expandir o link de acesso.

A compressão de dados obtida com a tecnologia varia entre 30% e 90% e pode ser instalada em poucos minutos. (segue)

André Borges

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