Pela internet, vendas para qualquer lugar

21/11/2006

Acabou o tempo em que pequenos estabelecimentos dependiam dos clientes da comunidade ou de suas prefeituras como principal comprador. Pela Internet, os negócios podem ser fechados a distância, especialmente se o cliente for um órgão público.

Usado cada vez mais no lugar das licitações tradicionais, o pregão eletrônico faz com que fornecedores de prefeituras negociem além dos limites do seu município de origem. Podem participar de licitações de qualquer cidade brasileira que tenha adotado o sistema de compras pelo computador.

No Rio Grande do Sul, pelo menos 130 prefeituras adotaram a tecnologia nos últimos dois anos. Há casos em que o pregão eletrônico é obrigatório, como quando a União repassa recursos para a compra de bens.

“Estou numa cidade pequena, aqui o mercado é restrito. Com o pregão eletrônico, mesmo sem estar num grande centro eu vendo de Roraima para baixo” conta o comerciante Dirceu Longo, de Barão de Cotegipe, enquanto acompanha uma licitação no Amazonas pelo computador.

Há dois anos, Longo fornece eletrodomésticos para órgãos públicos pela Internet. O pregão é a principal fonte de renda de sua empresa, a Dilon, que vende principalmente para o governo federal. A vantagem da compra online para o órgão público é a transparência do processo e a economia. Por ser um leilão ao contrário, são valorizados pelo comprador lances com valores menores. É possível poupar até 30% do orçamento inicial.

Se os preços são sempre puxados para baixo, por que essas empresas estão focadas no setor público? A fuga da inadimplência é uma das razões, já que a negociação é amparada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

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