OfficeNet incrementa operações com B2B


22/11/2002

A atuação no business-to-business por meio de marketplaces corporativos já representa 30% do faturamento da OfficeNet, fornecedora de materiais e serviços para escritório. Segundo Cláudia Fonseca, gerente de comunicação da companhia, a receita prevista para este ano é de R$ 100 milhões, representando um grande salto em relação aos R$ 42 milhões obtidos em 2001.

“A tecnologia garantiu um incremento em nosso faturamento, além de um importante diferencial para as operações”, afirma Marcos Vinicius Pratini, gerente de novos negócios da OfficeNet. A empresa participa de 22 marketplaces corporativos, como Mercado Eletrônico, Webb e TradeCom. “Dentre os dez principais contratos que fechamos, oito foram originados nos marketplaces”, ressalta o executivo.

Contando apenas as atividades de leilão reverso do Mercado Eletrônico, a OfficeNet esteve presente em 30 grandes negócios, com geração de contratos. Diariamente, a empresa integra cerca de 150 leilões. Mas a maioria refere-se a compras pequenas, destinadas a resolver necessidades pontuais.

As transações significativas são as que se iniciam no marketplaces e se transformam em contratos, em que a OfficeNet estabelece um relacionamento mais duradouro com o comprador, atuando como parceira. “As grandes corporações acabam terceirizando seus almoxarifados conosco”, comenta Pratini. Outro campo de forte atuação é o setor de governo, que responde por 8% das vendas.

Atualmente, a fornecedora está cadastrada em oito portais de compras governamentais, como o ComprasNet e a Bolsa Eletrônica de Compras (BEC) de São Paulo, com atuação nos níveis federal e estadual. Por mês, a companhia movimenta R$ 1 milhão no setor público, contra R$ 500 mil no mercado corporativo, só com a operação de comércio eletrônico. “Isso sem considerar as vendas dos contratos que acrescentariam R$ 2 milhões por mês”, detalha Pratini.

Para 2003, as expectativas da companhia são muito positivas. “Ainda estamos em finalizando o orçamento, mas acreditamos obter uma receita aproximadamente R$ 160 milhões”, prevê Cláudia Fonseca. Segundo ela, o mercado digital ainda tem muito o que ser explorado. A OfficeNet também já experimentou operar no B2B do outro lado, como compradora.

“Vimos tantos resultados compensadores para as empresas que compram pelos marketplaces, que resolvemos fazer nosso próprio leilão,” explica Pratini. No mês passado, a companhia realizou uma cotação de frete – para serviço de terceirização de logística- através da Webb. A economia atingida com o processo foi de 30% na aquisição do serviço.

Ligia Sanchez é repórter dos Hot Sites

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