Napster ressurge como serviço pago e agita o setor


26/02/2003

Na segunda-feira (24/02), foi confirmado o retorno do Napster, serviço de busca e download gratuito de arquivos pela Web, ao mercado como um serviço pago, informa uma notícia publicada pelo USA Today. Desta vez, o serviço de troca de arquivos, que despertou a ira e os departamentos jurídicos da indústria de mídia e chegou a ter 60 milhões de usuários em seu auge, volta à grande rede “regenerado comercialmente”.

A Roxio — empresa de criação de CDs e sistemas de mídia digital que adquiriu o nome e a propriedade intelectual do serviço por US$ 5 milhões, após o pedido de falência do Napster, em novembro do ano passado — informou que está negociando com cinco grandes selos fonográficos para oferecer conteúdo pago, via Internet.

Agitando a concorrênia

O retorno do Napster começa a agitar os serviços pagos de músicas online. Ainda segundo o USA Today, na semana passada, o Rhapsody Digital Music Service, da Listen.com, acrescentou uma pitada de agressividade a sua estratégia comercial passando a vender downloads para gravação de CDs, por US$ 0,49 centavos a música. A concorrente, Pressplay.com, cobra US$ 1 pelo serviço.

Primeiro a oferecer músicas na Web, a partir de 1998, o Listen.com começou sua carreira digital com a oferta de músicas gratuitamente e logo tornou-se um serviço pago, vendendo pacotes ilimitados de acesso a músicas em MP3 por US$ 9,95 ao mês. Juntos, o Pressplay — fruto de uma parceria entre a Sony e a Universal Music — e o Rhapsody somam 50 mil assinantes.

Já o MusicNet — joint-venture entre a RealNetworks, as gravadoras Warner Music, BMG e EMI, incluindo selos independentes como o Zomba Musicentre, da cantora Britney Spears — ganha terreno como uma operação Business-to-Business (B2B) e soma 10 mil clientes vendendo seu acervo a provedores de serviços. (segue)

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