Mercado Livre registra aumento de 81% no volume de negócios

20/01/2007

O site de comércio eletrônico Mercado Livre encerrou 2006 com um crescimento de 81% no volume de negócios realizados – 1,1 bilhão de dólares (608 milhões de dólares no ano anterior). De acordo com Stelleo Tolda, diretor presidente da empresa,  o Brasil responde por pouco mais de metade dos negócios do portal, que também opera no México (20%), Argentina (20%), Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Venezuela e, agora, também na Costa Rica, Panamá e República Dominicana. Nas cifras divulgadas não estão contemplados as categorias de negócios imóveis, serviços e veículos.

“Cerca de 40% do total de negócios é realizado por empresas, cujo perfil é basicamente formado por micro e pequenos négocios”, revela o executivo. Segundo ele, o programa “Mercado Livre para Empresas”, lançado no final do ano passado, tem obtido boa receptividade nas pequenas e médias empresas (PMEs). “Este segmento carece de um canal específico para vendas online”, diz Tolda.

O executivo lembra que o crescimento do Mercado Livre foi praticamente equivalente à evolução do e-commerce no Brasil (76%) em 2006, mas lembra: “Ainda existem pelo menos 20 milhões de internautas no Brasil que nunca compraram pela rede”. Tolda lembrou que a recente fusão entre a Americanas.com e o Submarino, a princípio, tem pouco impacto sobre o negócios do Mercado Livre. “É claro que todos queremos ter uma fatia maior de mercado. Se o novo usuário puder contar com uma boa experiência na primeira compra, isso será positivo para todo mundo. O importante é garantir que o bolo (do comércio eletrônico) cresça no país”, ressalta.

Negócio seguro
A despeito das ameaças crescentes que envolvem as transações eletrônicas, os negócios online realizados pelo portal apresentam um resultado muito satisfatório, segundo Tolda. “Apenas uma em cada dez mil transações feitas no Mercado Livre é caracterizada como fraude”, diz. Isso significa que apenas 0,01% dos negócios apresenta algum tipo de problema, como não entrega da mercadoria, falta de pagamento ou produtos que, eventualmente, tenham origem ilícita. (segue)

Por Nando Rodrigues

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