Martins Fontes inova com e-commerce 2.0

04/07/2007

A Martins Fontes editora lançou um dos primeiros projetos de comércio eletrônico 2.0 em sua unidade da Avenida Paulista. A empresa planeja ser uma das cinco principais livrarias virtuais do Brasil e isso levou a empresa a adotar os novos conceitos de mercado durante uma mudança na infra-estrutura de e-commerce, que a partir dessa nova fase está a cargo da Ikeda.

O novo portal permite que os leitores criem comunidades para seus livros, autores favoritos ou apenas para os personagens, fazendo uma espécie de Orkut literário. Uma enciclopédia wiki também vai ser colocada à disposição dos internautas para que todos os termos de um livro sejam explicados pelos próprios consumidores. Na busca, as tags facilitarão o trabalho de rastrear assuntos favoritos.

Para Alessandro Gil, gerente de marketing da Ikeda, o projeto será uma referência. Geralmente as empresas não utilizam nem 20% do que podem com a web 2.0 e não sabem ainda como transformar essas soluções em rentabilidade no e-commerce, avalia.

A idéia que está sendo utilizada com a Martins Fontes, segundo Gil, servirá de piloto para outros projetos da Ikeda, isto é, agregar valor aos produtos da livraria. As soluções implantadas têm o objetivo de criar uma comunidade de relacionamento em que pessoas com interesses comuns troquem informações sobre o livro que compraram, o autor ou uma determinada coleção e, assim, se tornem referência para novos consumidores.

É muito mais fácil os clientes comprarem produtos a partir de indicações de pessoas em quem confiam. E é isso que vamos estimular com a web 2.0, aponta Gil. A partir do momento que um internauta comprar um livro baseado em uma referência que estava nessas comunidades e gostar do produto, com certeza voltará para colher novas indicações dessas pessoas, completa.

A denominação web 2.0 abrange dezenas de novos serviços digitais que têm o foco no usuário e na colaboração. Nessa onda, os 175 mil novos blogs criados por dia, os mais de três milhões de usuários do Second Life (não chegavam a 125 mil há um ano) e a participação massiva de consumidores em sites como o Orkut e a Wikipedia são as pontas mais visíveis dessa nova revolução. 

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