Lojas virtuais precisam de visitantes


31/04/2005

Imagine que você tenha se preparado muito bem para montar seu negócio na Internet: montou um bom plano de negócios; escolheu um bom nicho de mercado e os produtos adequados ao perfil do público alvo; colocou no ar uma loja virtual bem montada, eficaz na transformação de visitantes em clientes.. está tudo perfeito, só falta algo fundamental: os visitantes da loja virtual! Existem inúmeras estratégias de marketing off-line (canais tradicionais) e on-line (via internet) também conhecido como web-marketing que você pode utilizar para trazer visitantes para sua loja virtual. Vamos ver quatro das principais formas de geração de tráfego nas lojas virtuais.

Inserção nos sites de busca.

Cerca de um terço das visitas das lojas virtuais são originados em sites de busca como Google, Yahoo, MSN, entre outros. Existem duas grandes vantagens na utilização dessas ferramentas. A primeira é que o visitante vindo dos sites de busca é potencialmente interessado em seus produtos tendo em vista que para chegar até a loja virtual, ele teve que digitar alguma palavra-chave associada ao negócio/produto. Dessa forma, a chance desse visitante vir a tornar-se um cliente é muito boa. Outro aspecto positivo da utilização dos sites de busca é o baixo custo da inserção que em algumas situações é próximo de zero. É importante ressaltar que existe uma forte tendência a cobrança dos anúncios, principalmente no sistema em que cada palavra utilizada terá um preço em função de sua demanda, mas mesmo assim, os sites de busca serão sempre uma fonte imprescindível de visitantes para as lojas virtuais.

Email-marketing.

O e-mail é uma ferramenta poderosíssima na geração de visitas para as lojas virtuais, no suporte aos clientes e também no fortalecimento da marca. Note que não se trata do envio massivo de e-mails não autorizados, o chato “Spam”, que causa terríveis danos ao ecommerce e que não deve ser utilizado por loja virtuais sérias. A grande força do e-mail é sua agilidade como canal de comunicação por meio de promoções e newsletter, com o usuário que autorizou a abertura desse canal (opt-in). Sabe-se que o recebimento e envio de e-mails é a atividade mais realizada pelos internautas, seguida de longe pela leitura de notícias e diversão. Isso indica que não dá para imaginar lojas virtuais bem sucedidas que não utilizem de forma eficiente esse canal de comunicação com os usuários.

Anúncios por meio de Banners.

O mercado de propaganda on-line tem passado por uma certa turbulência com índices de retorno insatisfatórios, mas o lado positivo é que isso talvez leve a uma redução no custo das inserções, o que atrairia para esse mercado os pequenos anunciantes, além de melhorar o retorno. O importante para quem anuncia é não perder de vista a relação custo/beneficio, ou seja, volume de vendas efetivamente realizadas com a campanha em relação ao seu custo. Note, no entanto, que existe um benefício adicional à geração de tráfego que é a divulgação da marca; os banners tem esse efeito na medida em que, para cada pessoa que clicou, provavelmente outras 99 pessoas viram o anúncio e o nome da loja virtual.

Programas de afiliados.

O conceito é bem simples: o site que enviar um visitante que realize uma compra, receberá uma comissão sobre o valor da venda. Os programas de parcerias são incipientes no Brasil e exceto por algumas grandes lojas virtuais que pagam percentuais irrisórios, ainda são pouco utilizados. Provavelmente isso se deve a necessidade de um software mais sofisticado que faça o controle e o gerenciamento de cada compra, quem indicou o visitante, o valor de comissão a ser pago, entre outras funções. Com um maior acesso a essa tecnologia por parte de lojas virtuais menores e a melhora nas comissões pagas, esse meio de geração de tráfego tende a florescer e ser tornar uma das principais ferramentas de geração de tráfego nos sites de ecommerce.

Como ressalvado no início do artigo, existem incontáveis maneiras de trazer visitantes para as lojas virtuais. As citadas acima são extremamente importantes e, quase que certamente, serão utilizadas em sua loja virtual em algum momento.

Artigo baseado no cap. 7 do e-book LOJAS VIRTUAIS: Como vender na Internet

Dailton Felipini. é Mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas e professor de ecommerce na Universidade Ibirapuera. Autor de vários ebooks e editor dos sites: www.e-commerce.org.br>/a> e www.abc-commerce.com.br

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