Índice de varejo online totaliza R$ 5,2 bilhões no Brasil em 2003


10/02/2004

E-Consulting, consultoria digital, anuncia o índice de varejo online (VOL) registrado no mercado brasileiro no ano passado. Os dados integram o estudo “O Ano de 2003 e o Índice de Varejo Online (VOL)”, que acaba de ser concluído pela empresa.

VOL consolidado: Bens de Consumo + Turismo + Automóveis
O VOL, que representa a soma dos volumes de transações de automóveis, turismo e bens de consumo (lojas virtuais e leilões para pessoa física), totalizou em 2003 R$ 5,2 bilhões – valor 23,7% maior do que o registrado em 2002 e correspondente a 2,75% do varejo total no país (dados estimados a partir do índice-base do IBGE).

VOL- Automóveis
Do total de R$ 5,2 bilhões, o VOL-Automóveis (medido com base no faturamento referente às vendas online das principais montadoras nacionais e portais de vendas de veículos) representou R$ 3,2 bilhões – aumento de 9,6% em relação a 2002. As montadoras e sites especializados no comércio de veículos foram responsáveis por 62,1% do total do VOL.

“O VOL-Automóveis recuperou-se no final do segundo semestre de 2003. O aumento das vendas de veículos foi proporcionado principalmente pelo giro de estoque necessário por parte das montadoras e pelos incentivos governamentais obtidos via redução de tributos. Tais fatores possibilitaram o crescimento das vendas de automóveis tanto no mundo físico como pela Internet”, explica Daniel Domeneghetti, diretor de Estratégia e Conhecimento da E-Consulting e vice-presidente de Conhecimento e Métricas da Camara-e.net.

“O ano passado não começou bem para as vendas via Internet, mas a partir de agosto, com a redução do IPI e a melhora dos principais indicadores macro-econômicos, pudemos fechar o ano com um resultado satisfatório. Para 2004, com o mercado mais estável, esperamos um desempenho ainda melhor de nosso canal Internet”, destaca Carlos Sulzer, diretor de Suporte de Vendas e e-Business da GM.

VOL- Bens de Consumo
Em 2003, o VOL-Bens de Consumo (baseado no faturamento dos principais varejistas online do mercado brasileiro) foi responsável por 28,9% do total do VOL e movimentou R$ 1,5 bilhão, registrando excepcional aumento de 62% em relação a 2002.

“O varejo de bens de consumo foi o que mais despontou em 2003, em razão da crescente confiança dos consumidores online nas compras pela Internet e do acordo dos varejistas online com fornecedores de produtos e meios de pagamento, possibilitando preços e condições atrativas aos e-compradores”, analisa Domeneghetti.

“Fazer compras em uma marca reconhecida no mundo fisico e líder no comércio eletrônico, com toda a praticidade e comodidade, também sinaliza o crescimento vertiginoso do varejo online”, concorda Beto Ribeiro, gerente de Comunicação da Americanas.com, braço virtual das Lojas Americanas.

VOL- Bens de Consumo: Ticket médio
No VOL-Bens de Consumo, o ticket médio em 2003 foi de R$ 289,00, atingindo seu pico em dezembro, quando o valor médio das compras chegou a R$ 323,00. “O mercado, tanto por parte dos varejistas online como dos e-consumidores, amplia cada vez mais seu foco nos produtos de maior valor agregado, como câmeras digitais, DVD players e handhelds, somando aos já tradicionais livros, CDs e DVDs, fazendo com que o ticket médio das compras cresça gradativamente”, afirma Cid Torquato, diretor Executivo da Camara-e.net.

Compradores online
O estudo da E-Consulting mostra que o ano de 2003 encerrou suas atividades com 3,4 milhões de compradores, dos quais 1,7 milhão realizou sua primeira compra no período. “Tal número representa 19,5% do total de 17,4 milhões de internautas brasileiros. Trata-se de um índice em pleno desenvolvimento, que tem como principal benchmark o mercado norte-americano, cuja proporção de e-compradores sobre o número total de internautas beira os 49%”, diz Torquato.

VOL- Turismo
O VOL-Turismo (mensurado com base no faturamento referente às vendas online das principais companhias aéreas e agências de turismo online) transacionou R$ 454,4 milhões em 2003, o que representou 8,7% do total do VOL e crescimento de 42,6% em comparação ao ano anterior.

“O turismo online confirmou, no ano passado, sua relevância para a redução de custos das companhias aéreas, consumidores finais e agências de turismo”, comenta Domeneghetti.

“O VOL-Turismo deve continuar seu crescimento em 2004 (cerca de 60%, segundo nosso estudo), porque, cada vez mais, os consumidores de passagens aérea perceberão as facilidades da compra online via companhias aéreas e portais de turismo, enquanto as companhias aéreas verificarão os excelentes resultados obtidos por esse canal, principalmente a grande economia de custos no atendimento aos clientes”, prevê Domeneghetti.

Site relacionado: www.e-consultingcorp.com.br

Item Comunicação – Celina Monteiro

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