Formas de pagamento impulsionam e-commerce

08/01/2007

O comércio eletrônico cresceu no Brasil em 2006. Segundo o Ibope/NetRatings, cerca de 7,9 milhões de internautas residenciais do País entraram pelo menos uma vez em algum site de e-commerce até o último mês de novembro, o equivalente a 55% do total de pessoas que navegaram de suas casas no período. Doze meses antes, este índice era de quase 50%, ou 6,3 milhões de consumidores on-line.

Especialistas afirmam que o crescimento registrado no comércio eletrônico no ano passado e as boas expectativas para 2007 estão ligados diretamente à inclusão digital e popularização da internet no país. Mas tal fato deve-se, principalmente, às formas de pagamentos encontradas no mundo virtual, o que proporcionou um maior acesso para mais classes sociais.

No começo do e-commerce, as compras na internet eram feitas com cartão de crédito. Atualmente, para pagar os pedidos feitos na web, já é possível usar cartões de débitos, de lojas, boletos, transferências diretas entre contas e até fazer compras com a ajuda do telefone celular.

A busca por novos clientes fez com que as lojas virtuais criassem mais facilidades para se comprar na web. Isso foi feito justamente para atrair consumidores que não possuem cartões de crédito ou que têm algum receio e medo de adquirir produtos na internet”, analisa Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, empresa especializada em pesquisa e marketing on-line.

Guasti acredita que o cartão de crédito é o meio mais prático e seguro para se comprar na web, pois o pagamento pode ser feito somente após o recebimento da mercadoria. “Cartão de débito, depósito bancário, cheque. Meio de pagamento é o que não falta hoje em dia”, diz.

Especialistas afirmam que há alguns anos o consumidor encontrava apenas duas opções de pagamento: parcelado no cartão de crédito ou à vista no boleto bancário. Isso dificultava as classes sociais menos favorecidas, já que boa parte delas não tem acesso a estes cartões e não consegue contar com o valor total dos produtos no momento da aquisição.

Em 2006 algumas lojas virtuais lançaram também os seus cartões, conhecidos como os de afinidade. Esse e outros meios vieram atender um enorme potencial de inclusão de uma camada da população que não possuía cartão de crédito”, afirma o coordenador da Câmara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), Gastão Mattos.

Segundo ele, cerca de 7 mil lojas de e-commerce no país já operam com cartão de crédito, meio eletrônico que também considera o mais seguro para transações on-line.

Boletos e ordens de pagamentos são os mais arriscados, já que corre-se o risco de não receber a mercadoria já paga.

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