Empresários brasileiros buscam informações de negócios na internet


25/10

Os empresários brasileiros utilizam a internet, principalmente, como fonte de informações sobre negócios. Foi o que constatou pesquisa realizada pela Boucinhas & Campos, onde 40% dos executivos acessam sites sobre o segmento de mercado em que atuam. Do total de entrevistados, 23% afirmaram visitar páginas de parceiros e fornecedores, 19% disseram que buscam os serviços de pesquisa sobre informações do seu setor, 8% consultam endereços de associações de classe e apenas 6% entram em e-marketplaces.

Os dados fazem parte da Pesquisa de Clima Empresarial realizada em setembro, pela consultoria com 236 executivos do país das áreas de indústria, comércio e serviços. “Percebemos que o principal interesse dos empresários está em sites de notícias. Isso mostra que a Web veio para substituir o jornal como fonte de informações de economia em geral ou de fatos específicos que afetam os negócios”, afirma Raul Hara, gerente de Internet & Business da Boucinhas & Campos.

Segundo o executivo, este cenário é reflexo do perfil de uso da internet, onde a criação de relacionamentos e transações ainda é incipiente. “Mas ainda há muitas possibilidades que podem ser exploradas”, analisa. Uma delas, destaca Haras, está no desenvolvimento do potencial do e-business. “A tendência é de crescimento. O baixo percentual de 6% de acesso a e-marketplaces significa que existe espaço”, explica.

Na sua opinião, alguns setores do mercado ainda não sabem a que sites recorrer ou os conceitos – como ferramentas mais adequadas, benefícios para os negócios e formas de pagamentos – ainda não estão muito sedimentados entre os empresários. “Quando as empresas encontrarem o modelo mais atrativo, a tendência é a utilização em larga escala da internet para realizar transações”, prevê Haras.

Em relação aos fornecedores de tecnologia de e-business, o consultor da Boucinhas constata um preparo eficiente. “Já existe um bom conjunto de empresas que testaram suas soluções e mostraram que elas trazem economia. É o caso do Mercado Eletrônico, do Webb e do Tradecom, por exemplo, que têm clientes com resultados comprovados”. Outro ponto relevante é o campo de pesquisa online.

“O resultado de 19% de empresários atrás de sites de pesquisa mostra que este setor pode ser melhor explorado. Talvez não haja no mercado empresas especializadas neste tipo de serviço, que forneçam informações de economia, de concorrência. Aí talvez esteja outra área de investimento”, aponta.

Ligia G. Sanchez é repórter do Intel Hot Site

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