Empresa vende soluções para comércio eletrônico

24/07/2007


Facilitar a entrada do pequeno e médio empresário no comércio eletrônico. Esse é o objetivo da Omni International, empresa de tecnologia e consultoria de varejo que tem como missão inserir novos empreendedores no mercado de e-commerce. Criada no Brasil em 2001, hoje a empresa tem portfólio com 35 mil clientes ativos no país. Desses, pelo menos mil se encontram em Rio Preto.

“Essencialmente é uma empresa que vende soluções para a entrada no comércio virtual”, diz Felipe Mangabeira, 30 anos, diretor de marketing da Omni. Isso porque para montar uma loja na internet, com apoio da Omni, é preciso comprar o software da empresa. O investimento é de cerca de R$ 4 mil, com taxa de manutenção mensal de R$ 70, com isenção nos seis primeiros meses de atuação.

Há dois modelos de operação. No primeiro, o lojista é responsável pela compra, venda e entrega do produto. No segundo, o produto é revendido pela Omni.

Para atender a demanda, foi criada a Omni Log, empresa que compra em grande volume e se responsabiliza por todo o processo. O lucro é dividido com o lojista, que recebe entre 8% e 14% do valor. “As principais dificuldades são o poder de compra e a logística, por isso foi criado esse braço da Omni.”

Rede
Sedutor? Misterioso? Sim. Isso porque somado ao apoio na inserção no comércio eletrônico, o empresário ganha suporte para investir em publicidade e crédito em dinheiro se indicar novos clientes para a Omni. Trata-se do modelo do marketing de renda.

Para participar do grupo é preciso ser convidado por um membro e assistir à apresentação dos conceitos, realizadas aos domingos.

“Esses encontros são para quebrar pré-conceitos. No Brasil o marketing de rede é visto como pejorativo, mas trabalhamos um pouco diferente, focados em soluções cooperadas para pequenos varejistas.”

Lojistas trocam experiências
Os treinamentos dos lojistas são às quartas-feiras. É quando trocam experiências, cartões, demonstram produtos e discutem as melhores práticas do comércio.”

Em dezembro do ano passado a Omni criou o Mega Omni, um shopping virtual que reúne lojistas clientes, que vendem itens de diversos segmentos.

Desconfiança
A desconfiança em relação ao marketing de rede é resultado do que aconteceu com a Amway nos anos 1990. A empresa foi acusada de não remunerar revendedores corretamente segundo o sistema multinível, de fazer “lavagem cerebral” e depois enfrentou crise por conta da desvalorização do dólar.

Pedagoga abre loja e não tem medo
A pedagoga Adriana da Silva Navarro, 31 anos, abriu a www.ousadiashop.com.br, em maio. Investiu R$ 4.090 e não se arrepende. “Não quero ser funcionária dos outros para sempre.”

Segundo ela, um dos diferenciais é vender com preço competitivo, porque a compra é em grande escala.

Baixo custo estimula negócio na internet
O alto custo de abrir uma loja física, estimado em R$ 100 mil, foi o que levou o administrador de empresas Antonio Carlos Rizzato Jr., 24 anos, a entrar para a Omni e abrir a loja
www.casabelashop.com.br.


Ele vende enxovais e diz que já teve retorno dos R$ 5 mil investidos há quase dois anos, quando investiu no comércio eletrônico.

Chegou até a exportar, vendendo para países como Suíça, Inglaterra e Argentina. “Só tive coisas boas. A empresa nos faz crescer pessoal e profissionalmente.”

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