Diferentes serviços permitem a criação de estações de TV na web


24/03/2006

Você já gravou, transferiu, editou e até sonorizou seu filme. Não vai se contentar em deixá-lo esquecido no seu PC, sem que ninguém o veja… Pois já existem na web diversos serviços, como o You Tube e o Google Video, que hospedam os seus filmes sem cobrar nenhum centavo por isso. E, por meio desses sites, internautas de todo o mundo podem assisti-los.

Isso porque, mais que ceder espaço para os vídeos, ambos os serviços recebem em seus portais uma verdadeira legião de fãs desse tipo de mídia – entre elas, os divertidos “vídeos virais” que, vez e outra, todo mundo recebe por e-mail. (Lembra do Ronaldinho acertando quatro vezes a bola na trave?!)

Além de poder indicar os portais para os amigos verem seus filmes, tanto o You Tube quanto o Google Video fornecem um link para que os vídeos hospedados possam ser acessados remotamente desde o site ou o blog do usuário.

Quem tem conta no Gmail ou no Orkut, pode começar experimentando o Google Video (http://video.google.com), que transporta automaticamente os seus dados para o serviço. Para começar a subir os filmes para o Google Video, no entanto, será necessário fazer o download da ferramenta Google Video Uploader. As extensões de vídeo aceitas pelo serviço, que não limita o espaço para arquivos enviados, incluem avi, asf, mov, wmv e mpeg. Depois de enviados, os filmes são transformados para a linguagem Flash, ideal para transmissões na web.

Já o You Tube (www.youtube.com) funciona de modo um pouco diferente. Depois de se cadastrar, o usuário não precisa baixar nenhum programa para subir seus vídeos. Basta fazê-lo diretamente no site. Existe, no entanto, um limite de 100 megabytes por arquivo enviado. O maior atrativo do You Tube é o seu sistema de classificação dos vídeos. Baseado em “tags” (palavras-chave), o internauta pode navegar de um filme para outro de acordo com seus temas de interesse, arriscando-se a encontrar boas surpresas pelo caminho.

“Meu interesse é divulgar lugares e costumes de onde eu passo”, afirma o carioca Diogo Lopes, que há três meses se mudou para o Recife. “Meus amigos do Rio só conhecem o carnaval de Olinda através das câmeras da Globo. Agora, eles conhecem do meio do povo”, completa o analista de sistemas, que também usa o You Tube para mostrar aos pais “o que tenho passado”. Usando uma discreta câmera digital Casio S500, Lopes já filmou e “transmitiu” cenas de Porto de Galinhas e do Castelo de Brennand, no Recife. “Filmei, inclusive, a parte interna escondido”, confessa.

Diego Assis

Agência Estado

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