Decisão dos EUA dá ‘vitória’ à Microsoft no caso antitruste


O processo antitruste envolvendo a Microsoft pode ter chegado ao fim com a decisão tomada pela juíza Colleen Kollar-Kotelly na última sexta-feira (1). A não ser que alguma das partes envolvidas no caso decida recorrer da decisão da juíza, o processo vai terminar com uma vitória incrível para a empresa de Bill Gates.

Isso porque o acordo aprovado por Kollar-Kotelly foi, na época de sua assinatura, considerado “light” pelo mercado. Tanto que nove dos 18 Estados que processavam a companhia decidiram manter a ação e tentar punições mais severas à empresa.

Mas agora o contexto é outro. Nem a Microsoft, nem o Departamento de Justiça dos EUA, nem o grupo de Estados que participaram dessa última fase do processo parecem ter argumentos suficientes levar o caso adiante. De sua parte, o Procurador Geral da Justiça, John Ashcroft, considerou a decisão de sexta-feira “uma vitória para os consumidores”.

Já o conselheiro da Microsoft Brad Smith sugeriu que a companhia também está satisfeita com a decisão da juíza. “Ainda não lemos nada que nos fizesse acreditar que devemos recorrer da decisão”, disse Smith.

Assim, resta apenas a posição oficial dos Estados norte-americanos que não aceitaram o primeiro acordo –Califórnia, Connecticut, Flórida, Iowa, Kansas, Massachusetts, Minnesota, Utah e West Virginia, além do Distrito de Columbia.

Se esses Estados decidirem apelar novamente, os especialistas acreditam que eles terão “tempos difíceis” pela frente, principalmente porque a juíza Kollar-Kotelly gastou 32 dias ouvindo gente para chegar ao melhor acordo para todas as partes.

Outra razão para os Estados não recorrerem da decisão é a financeira: se continuarem processando a Microsoft e perderem, todos os gastos ficarão por conta deles.

Se o caso acabar agora, explicou a Microsoft, os Estados receberão apenas uma parte dos custos e honorários de seus advogados, já que eles venceram apenas em algumas das alegações originais.(segue)

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