Cansados, internautas se libertam de e-mail

13/06/2007

O vício em e-mails, apesar de não ser algo muito diagnosticado, atinge muitas pessoas por todo o mundo. Presas às caixas de mensagens, elas têm que checar seus e-mails a todo o momento, vivendo reféns de aparelhos portáteis, como Blackberries, Treos e laptops. Com isso, dois norte-americanos que atuam na iniciativa privada resolveram declarar um novo tipo de falência, sem nenhuma relação com o dinheiro: a falência de e-mails.

Com a declaração pública de que estavam falidos, nenhum emprego foi perdido e nenhuma ação perdeu valor. Fred Wilson e Jeff Nolan afirmaram estar livres do e-mail, no início do ano.

Wilson revelou sua decisão em seu blog, comentando que tinha mais de dois mil e-mails não lidos e que por estar tão atrasado declarou a falência. No dia seguinte, seu colega Nolan, também blogueiro, tomou a mesma ação. “A partir de agora, estou voltando para a comunicação por voz como mecanismo primário de interação com as pessoas”, disse Nolan.

Os aparelhos portáteis levam a não existência de liberdade e flexibilidade, além do exagero de informações. Eles foram desenhados para libertar as pessoas do escritório, dando acesso às informações em qualquer lugar. Isso, porém, acabou tomando outras dimensões, e o usuário passou a ser engolido pelo excesso de mensagens e requisições.


Segundo o site do jornal britânico “The Guardian”, como muitas outras pessoas, os dois se viram esmagados por uma caixa de e-mails lotada, e uma relação de amor e ódio com as mensagens eletrônicas por anos. O vício em e-mails deixa a pessoa exausta ao ter que checar suas mensagens todos os momentos do dia, e uma das soluções acaba sendo, como neste caso, se desligar totalmente dessa forma de comunicação.

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