Arquitetura e-PING 1.0 é lançada na Telexpo 2005


01/03/2005

O governo federal lança hoje, na Telexpo 2005, a versão 1.0 da arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico. O lançamento acontece às 15h30, no auditório 9 do Pavilhão Branco da Expo Center Norte, em São Paulo. Esta arquitetura é uma iniciativa do Ministério do Planejamento, por meio da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), em conjunto com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação da Presidência da República (ITI) e do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e conta com a participação de diversos órgãos da Administração Pública Federal.

A arquitetura e-PING define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no Governo Federal, estabelecendo as condições de interação com os demais poderes e esferas do governo e com a sociedade em geral.

A versão 1.0 foi consolidada após ampla consulta junto à sociedade civil no ano passado – o processo de consulta à versão 0 recebeu 95 contribuições e 18 comentários. Entre as principais contribuições estão a inserção de novos conteúdos como geoprocessamento, ampliação de itens já contemplados como XML e webservice e aperfeiçoamento técnico de vários itens do documento. A próxima etapa consiste na implantação da arquitetura e-PING nas diversas esferas do governo.

Segundo o secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, a interoperabilidade entre sistemas é essencial no desenvolvimento de um bom projeto de governo eletrônico e tem sido adotada pelos países mais avançados nessa área. Uma de suas grandes virtudes é a redução da burocracia estatal porque permite grande simplificação dos procedimentos.

No segmento negócios, por exemplo, a interoperabilidade entre sistemas permite acabar com a exigência de inúmeras certidões para abertura de empresas ou participação de licitações, já que o sistema pode buscar todas essas informações eletronicamente. Também otimiza os processos de compras governamentais e o encaminhamento de dados estatísticos, entre outros.

Para o cidadão, possibilita inúmeras melhorias como a interoperação entre aplicações do Cadastro Social do Governo Federal para que estados, municípios e o governo federal possam trocar dados referentes à alocação de recursos de transferência de renda de forma mais ágil e transparente. Outros exemplos são a interoperabilidade dos serviços de busca por emprego, registro de incidentes na polícia, serviços de saúde como marcação de consultas, licença para construção de imóvel, entre muitos outros exemplos.

Experiências pilotos já estão sendo desenvolvidas no âmbito do governo federal. Uma delas é junto ao Sistema Nacional de Integração de Informações em Justiça e Segurança Pública (www.infoseg.gov.br) para integrar todos os bancos de dados existentes nessa área no país, lançado no final do ano passado. O objetivo é a integração e disponibilização de informações sobre inquéritos policiais, mandatos de prisão armas de fogo, processos criminais e veículos. (segue)

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