AJAX leva aplicações para muito além do desktop


20/10/2005

AJAX é o nome do protagonista dessa transformação. O acrônimo (que faz referência às linguagens JavaScript e XML) simboliza um conjunto de mecanismos que, quando aplicados, permitem uma experiência mais rica de navegação na web.

Quando utilizadas no desenvolvimento de um site, essas técnicas permitem que o usuário possa acessar funções e realizar operações na página sem que ela seja recarregada cada vez que ele aciona um recurso.

A manipulação dessas técnicas não é exatamente nova. Muitos desenvolvedores já vêm utilizando esses recursos há alguns anos. Mas o nome para o conjunto de processos juntamente com a padronização do seu uso nasceram de um artigo publicado por Jesse James Garrett, fundador de uma empresa chamada Adaptive Path. (leia o artigo)

Mas se as atenções da comunidade tecnológica se voltam a essa plataforma no momento, não é apenas pelo surgimento de um nome de batismo para ela (o que, de fato, contribui para uma maior divulgação e para um alinhamento nas discussões sobre o assunto), mas principalmente pela percepção do enorme potencial que ela oferece.

“Clica, espera…”
Além de tornar a navegabilidade dos sites mais atrativa e rápida, essa plataforma permite levar softwares que antes ficavam restritos ao desktop para a web.

Com recursos que evitam que o usuário tenha que esperar que a página seja recarregada a cada processo executado, a interação com as aplicações na internet torna-se muito menos incômoda e, com evolução do modelo, as formas de explorar esses recursos podem ser infinitamente variadas.

O usuário, acostumado a obter a resposta do software baseado em desktop com apenas um clique, poderá obter o mesmo tipo de resposta da aplicação online, livrando-se do desagradável “clica, espera, carrega, clica de novo, espera, carrega” que caracterizava as aplicações web da geração anterior.

“As pessoas passaram a exigir mais da experiência na internet. Mudou o padrão de avaliação. A busca por uma interação mais rica e mais ágil vai forçar os desenvolvedores a adotarem essa arquitetura”, acredita Ricardo Urresti, engenheiro de sistemas da BEA Systems. (segue)

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