A vez dos supercomputadores
12/02/2003
Fornecedores como IBM, HP, Sun, Itautec e Silicon Graphics travam uma disputa cada vez mais acirrada na área de computação de alta demanda.
O mercado brasileiro para supercomputadores promete se ampliar nos próximos anos, puxado pela crescente utilização comercial de aplicações de alta performance, que até recentemente estavam restritas a uso governamental, científico e militar.
O motivo é simples: há soluções para todos os gostos e bolsos. Claro que, quando o assunto é supercomputador, os valores estão em linha com a capacidade de processamento. Mesmo uma pechincha tem seu preço na sexta casa decimal.
Mas o leque de fornecedores e tecnologias disponíveis já torna possível classificar esse mercado de competitivo e com diversidade de opções. A mais recente novidade veio da Silicon Graphics, que apostou no Linux.
A empresa lançou mundialmente a família de servidores e superclusters SGI Altix 3000, baseados nos processadores Intel Itanium 2 e no sistema operacional de código fonte aberto.
A família Altix 3000 possui dois modelos: o 3300, que suporta até 12 processadores por máquina, e o 3700, que pode contar com um máximo de 64 processadores em cada servidor. A performance de supercomputação é obtida pelo sistema de cluster, que consiste em interligar diversos computadores (chamados de “nós”) para que o poder de processamento combinado seja utilizado em uma tarefa específica.
Hoje o Altix permite unir centenas de processadores com memória compartilhada em ambiente de 64 bits. Segundo o gerente técnico da Silicon Graphics para a América Latina, Vinicio Ostrovski, até o próximo ano o sistema permitirá até 2.048 processadores compartilhando uma mesma memória. O preço começa com US$ 70 mil para a configuração mínima. (segue)
Ricardo Cesar
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